Às meninas dos teus olhos encantadores
Tenho pouco a dizer
Que alcance a beleza e tranqüilidade que me trás
Nesses dias mais que assustadores
Unem conforto e prazer
Na inabalável grandeza de teus olhos de paz.
E eu, que ninguém sou
Desapareço diante dos teus olhos infinitos
Que vagam sem parar
Procurando a quem amou
E eu que nunca vi olhar assim tão bonito
Fico sozinho a te esperar.
Sem saber da dor
Que seu amor aos olhos causou
Por sonhar as escondidas com o impossível
Mas, seja como for
Tudo isso é passado, acabou
Fruta proibida, de gosto insensível.
Tenho eu, a mim mesmo
Como você se tem também
E quem sabe um dia num futuro distante
Nós, andando a esmo
Possamos nos conhecer
E em nossos olhos o amor seja gritante... como deve ser.
DEZEMBRO
Nada mais importa diante da sede de escrever para você, uma carta descompromissada e sem porque.
Apenas por escrever
Apenas para lembrar você
De tudo que existe
Do amor que insiste
Em bater
Em doer
Da lembrança
Do beijo
Que não quer desaparecer
Nem voltar a acontecer
Prefere
Morrer ferido
Em minha pele
Escondido
Sem saber
Para onde correr
Ficar ou se esconder
Morrer ou deixar viver
E continua martelando em minha mente estas palavras doces e amargas, que embora não escutes
Sabes que digo para você...
...apenas por dizer.
Apenas por escrever
Apenas para lembrar você
De tudo que existe
Do amor que insiste
Em bater
Em doer
Da lembrança
Do beijo
Que não quer desaparecer
Nem voltar a acontecer
Prefere
Morrer ferido
Em minha pele
Escondido
Sem saber
Para onde correr
Ficar ou se esconder
Morrer ou deixar viver
E continua martelando em minha mente estas palavras doces e amargas, que embora não escutes
Sabes que digo para você...
...apenas por dizer.
ASSIM QUE SE SOFRE...
Não tenho medo.
A dor em meu peito
Vem do disparo certo
Que alguém, bem perto
Mesmo sem fazer direito
Finalizou sem enredo
Não tenho medo.
Que tão logo feito
Vire o jardim em deserto
Tão árido e descoberto
Foi pra ti eleito
Nesta vida logo cedo
Não tenho medo.
Quando o ar rarefeito
Fechar o pulmão aberto
Para respirar mais incerto
Um amor azedo
Não tenho medo.
Desse amor desfeito
Que nunca foi certo
Deixando o coração aberto
E o corpo descoberto
Morre ainda cedo.
- Ah seu tolo - bobalhão
Não me venha com esta baboseira
Num verso de brincadeira
Dizer como guiar meu coração!
A dor em meu peito
Vem do disparo certo
Que alguém, bem perto
Mesmo sem fazer direito
Finalizou sem enredo
Não tenho medo.
Que tão logo feito
Vire o jardim em deserto
Tão árido e descoberto
Foi pra ti eleito
Nesta vida logo cedo
Não tenho medo.
Quando o ar rarefeito
Fechar o pulmão aberto
Para respirar mais incerto
Um amor azedo
Não tenho medo.
Desse amor desfeito
Que nunca foi certo
Deixando o coração aberto
E o corpo descoberto
Morre ainda cedo.
- Ah seu tolo - bobalhão
Não me venha com esta baboseira
Num verso de brincadeira
Dizer como guiar meu coração!
LONGE DA PRAIA
Por pensar em você
Continuei a escrever
Um pequeno verso feliz
Adornando um pedaço de papel
Com seu nome
E o amor que sempre quis
Rabiscando na memória
Seu rosto cor do céu
Contando a mesma história
Andando sem rumo certo
Sem você por perto
Na solidão de um chão de giz
Vez por outra sinto sua falta
De um momento que passou
E não volta mais
Além do tempo que voou
Ficou presa minha vontade
E não volta mais
Não que não queira resgatá-la
Mas o coração guardou pra sempre
Toda a minha felicidade
E nos livros que nada dizem
Nas músicas que não escuto
Sem você é pura vaidade
Se então quiser lembrá-la
Basta fechar os olhos
E você se faz presente
Se então quiser esquece-la
Basta fechar os olhos
Esvaziar a alma e a mente
Ainda assim lembrarei você
Desejarei beijar-lhe os lábios
Não conseguirei esquecer...
Como posso me redimir
Voltar atras o que não fiz
Uma maneira de te Ter
Ou estar ao menos perto de ti
Para poder lhe ouvir
Tudo que tens a dizer
Mesmo que o errado torne-se certo
E tudo vire de cabeças para baixo
Sua lembrança sempre me trará paz...
...amor
Continuei a escrever
Um pequeno verso feliz
Adornando um pedaço de papel
Com seu nome
E o amor que sempre quis
Rabiscando na memória
Seu rosto cor do céu
Contando a mesma história
Andando sem rumo certo
Sem você por perto
Na solidão de um chão de giz
Vez por outra sinto sua falta
De um momento que passou
E não volta mais
Além do tempo que voou
Ficou presa minha vontade
E não volta mais
Não que não queira resgatá-la
Mas o coração guardou pra sempre
Toda a minha felicidade
E nos livros que nada dizem
Nas músicas que não escuto
Sem você é pura vaidade
Se então quiser lembrá-la
Basta fechar os olhos
E você se faz presente
Se então quiser esquece-la
Basta fechar os olhos
Esvaziar a alma e a mente
Ainda assim lembrarei você
Desejarei beijar-lhe os lábios
Não conseguirei esquecer...
Como posso me redimir
Voltar atras o que não fiz
Uma maneira de te Ter
Ou estar ao menos perto de ti
Para poder lhe ouvir
Tudo que tens a dizer
Mesmo que o errado torne-se certo
E tudo vire de cabeças para baixo
Sua lembrança sempre me trará paz...
...amor
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