LUMINÁRIAS E ABAJURES

Às meninas dos teus olhos encantadores
Tenho pouco a dizer
Que alcance a beleza e tranqüilidade que me trás
Nesses dias mais que assustadores
Unem conforto e prazer
Na inabalável grandeza de teus olhos de paz.

E eu, que ninguém sou
Desapareço diante dos teus olhos infinitos
Que vagam sem parar
Procurando a quem amou
E eu que nunca vi olhar assim tão bonito
Fico sozinho a te esperar.

Sem saber da dor
Que seu amor aos olhos causou
Por sonhar as escondidas com o impossível
Mas, seja como for
Tudo isso é passado, acabou
Fruta proibida, de gosto insensível.

Tenho eu, a mim mesmo
Como você se tem também
E quem sabe um dia num futuro distante
Nós, andando a esmo
Possamos nos conhecer
E em nossos olhos o amor seja gritante... como deve ser.

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