Máquina rebelde atreve-se a me desafiar?
Quando digo: “– Vai daqui para lá!”, não se move.
Indiferente fica parada a me questionar.
De frio não morres
Do calor sempre reclama
Não me socorres, não sais da cama.
Quem é teu comandante?
Sempre com defeito
Sempre com problemas
Corre demais
Cansa demais
Ri demais
E nunca chora.
Não há nada no teto que te interesse
Nem mesmo na rua que lhe deva atenção
Para de estar deitada
A vida é o que você merece
A vida é sua única solução!
Oh máquina, tão perfeita e tão falha!
Vai e segue teu caminho
Às vezes sozinho
Ás vezes na multidão.
Boba e ingênua máquina
Pensa que o mundo se importa
A felicidade, máquina tola,
Não baterá tão cedo sua porta.
E mesmo que aconteça
É obra do acaso, obra boa que talvez te careça.
Mesmo que nada venha
E que pressa tenha
Não sonhes, apenas levanta-te!
Ah! Máquina, ainda há doença, amarguras e mágoas!
Tanto sofrimento por vir
E nada podes fazer para esconder-se ou fugir
Nem tens para onde ir e nem podes ficar...
Pare de se rebelar!
Torne-se minha aliada
Ajude-me a cumprir minhas metas
Por estas estradas tortas e retas
Venha comigo sem se preocupar com nada
Ou apenas me acompanhe
Mas não deixes que o tempo imprevisto te ganhe.
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