Não tenho medo.
A dor em meu peito
Vem do disparo certo
Que alguém, bem perto
Mesmo sem fazer direito
Finalizou sem enredo
Não tenho medo.
Que tão logo feito
Vire o jardim em deserto
Tão árido e descoberto
Foi pra ti eleito
Nesta vida logo cedo
Não tenho medo.
Quando o ar rarefeito
Fechar o pulmão aberto
Para respirar mais incerto
Um amor azedo
Não tenho medo.
Desse amor desfeito
Que nunca foi certo
Deixando o coração aberto
E o corpo descoberto
Morre ainda cedo.
- Ah seu tolo - bobalhão
Não me venha com esta baboseira
Num verso de brincadeira
Dizer como guiar meu coração!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Música
não minta que sente fingindo descente dizendo que não me viu quem nunca mentiu não desista da guerra que a luta encerra no peito que feriu q...
-
Há tempos que “as folhas” me olham desconfiadas Do suicídio que me permito dia-a-dia Infelizes árvores abandonadas Trancadas pela rotina vaz...
-
Máquina rebelde atreve-se a me desafiar? Quando digo: “– Vai daqui para lá!”, não se move. Indiferente fica parada a me questionar. De frio ...
-
O controle da vida que eu queria ter era escrever sem espaço, sem ponto, sem vírgula, como se escreve, com se sente, como se pensa, como se ...
Nenhum comentário:
Postar um comentário