Não tenho medo.
A dor em meu peito
Vem do disparo certo
Que alguém, bem perto
Mesmo sem fazer direito
Finalizou sem enredo
Não tenho medo.
Que tão logo feito
Vire o jardim em deserto
Tão árido e descoberto
Foi pra ti eleito
Nesta vida logo cedo
Não tenho medo.
Quando o ar rarefeito
Fechar o pulmão aberto
Para respirar mais incerto
Um amor azedo
Não tenho medo.
Desse amor desfeito
Que nunca foi certo
Deixando o coração aberto
E o corpo descoberto
Morre ainda cedo.
- Ah seu tolo - bobalhão
Não me venha com esta baboseira
Num verso de brincadeira
Dizer como guiar meu coração!
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