SONETO DA REPETIÇÃO

No sol que hoje não brilha lá fora
Vejo sombras do que foi a vida um dia
Do tempo de constante e real alegria
Do que foi antes, não será amanhã, nem é agora

Sonhos vividos por inteiro pela vida a fora
Desdenhando dos fracos, rindo da apatia
Inocente pecador que renega o mal por alergia
Quero correr parado, chorar de rir, ficar e ir embora

Num sorriso que aquece, enche a vida de magia
Lembrando das alegrias, não ri, mas chora
Hoje em meio à tristeza e afundando em nostalgia

Não se zanga com a vida, nem espera pouca melhora
Acredita que numa morte, foi feliz um dia
Nesta vida, que hoje não brilha lá fora.

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