Crises, injustiças, morte e fome
Perseguidores por toda à parte
Um corpo no chão esquecido, sem nome.
Onde se pode refugiar a alma?
Dia-a-dia diante do medo ou da morte
Aflições que nos fazem perder a calma.
Nunca foi tão triste e pobre a vida
Tanto choro, tanto lamento, tão pouca arte
Tanta dor, e a esperança... pequena... perdida...
Sempre mais e mais sofrimento
Na mão e no coração um corte
Queda um povo entre o céu e o firmamento
Outra morte, outra vida, outra ocasião,
Dor, sangue e lágrimas, eis o estandarte
Pela eternidade, geração após geração.
Lar, doce lar! - quem dera fosse verdade
Cada um sofre largado à própria sorte
Na busca por alívio à calamidade.
Ora, pois se eu morresse ou nem existisse
Mesmo a vida vermelha como Marte
Vivo feliz e retiro tudo que disse!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Música
não minta que sente fingindo descente dizendo que não me viu quem nunca mentiu não desista da guerra que a luta encerra no peito que feriu q...
-
Há tempos que “as folhas” me olham desconfiadas Do suicídio que me permito dia-a-dia Infelizes árvores abandonadas Trancadas pela rotina vaz...
-
Máquina rebelde atreve-se a me desafiar? Quando digo: “– Vai daqui para lá!”, não se move. Indiferente fica parada a me questionar. De frio ...
-
O controle da vida que eu queria ter era escrever sem espaço, sem ponto, sem vírgula, como se escreve, com se sente, como se pensa, como se ...
Nenhum comentário:
Postar um comentário