Quando se abre atrás de mim a porta
Tímida e comum, imponente rainha,
Semblante lindo como alma morta
Entra e procura por yarinha.
Num vaso pequeno, uma flor torta.
Entra e senta no sofá de carmesim
Fala da vida, pergunta de todos que conhece
Responde um por um, menos a mim
Levanta e caminha, mais linda agora me parece
Nem minha mãe foi bonita assim
Num momento de perdição
Tomo-a em meus braços
Cheira como pura flor
Desejo tolo, mesquinho e vão
Solto-a maravilhosa no espaço
Queria dar-lhe todo meu amor.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Música
não minta que sente fingindo descente dizendo que não me viu quem nunca mentiu não desista da guerra que a luta encerra no peito que feriu q...
-
Há tempos que “as folhas” me olham desconfiadas Do suicídio que me permito dia-a-dia Infelizes árvores abandonadas Trancadas pela rotina vaz...
-
Máquina rebelde atreve-se a me desafiar? Quando digo: “– Vai daqui para lá!”, não se move. Indiferente fica parada a me questionar. De frio ...
-
O controle da vida que eu queria ter era escrever sem espaço, sem ponto, sem vírgula, como se escreve, com se sente, como se pensa, como se ...
Nenhum comentário:
Postar um comentário