DOZE HORAS

Quando no meio do dia
Acaba a chuva que te faz dormir
Sente medo de não anoitecer
Cansado desta nostalgia
Com dores na cabeça de tanto ouvir
Palavras que não vai esquecer.

Vendo passar o circulo do infinito
Caminhando em torno das estrelas
Beirando a insanidade e a razão
Das guerras restaram atritos
Nas casas labaredas amarelas
Em almas e cabeças, fome e invasão.

Quartetos de belas melodias
Senhoras, mulheres, moças e meninas
Cantam juntas e lembram todos os dias
Vidas perdidas, escravas e concubinas.

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Música

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