Escorrendo em minhas mãos teus lábios
Em meus lábios teus dedos
Em teu peito meu coração
Em meu coração teus medos
O amor que tinha por mim
Em teu pensamento esmaeceu
Em minha lembrança teve fim
Entre nossos dedos escorreu
A árvore ainda está lá
Suas raízes sugam a chão
Imponente se põe a minha frente
E o esquecido, em seu tronco é lembrado
Lá o poeta se vê desenhado
E sangra mais seu coração
Eu que nunca te amei
Minto mais uma vez
– Te odeio!
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