VIGÉSIMA SEGUNDA

Meu amor, terra, mar e céu
Esta distância que não acaba,
Uma vez doce, duas vezes cruel.

Amor que de longe se gaba,
Mesmo aqui parece não ter fim,
Ora de tristeza, zanga ainda mais braba.
Repentinamente chega até mim,

É papel amarrotado,

Tão belo, carta em folha de jasmim.
Envio-te eu, meu coração selado,
Uma vez batendo,

Agora de amor cegado.
Sonho acordado que estou lhe vendo,
Sozinho no quarto com meus pensamentos,
Imagino você, e continuo te escrevendo.
Minha mente confunde sentimentos,

Conto o que não devo,
Ou esqueço os melhores momentos.
Mesmo quando não te escrevo,
Olho no branco a canção que não se escreveu,

Espero resposta do amor que não me atrevo,
Um dia: - Meu amor é teu assim como eu!

Nenhum comentário:

Música

não minta que sente fingindo descente dizendo que não me viu quem nunca mentiu não desista da guerra que a luta encerra no peito que feriu q...