PRAÇA

O ar dessa noite estava frio.
Bela, ainda que sem o seu luar.
Não sentia o frio da rua, coberto de sereno, pois serenava forte,
Estranho era estar suando, mesmo ao relento gélido.
Pouco a pouco ouvia longe o chiar do rio,
Passando como passa a vida sem parar.
Alva pele ali nua, cercada de flores, flores com cheiro de morte,
Estranho era estar suando, mesmo ao relento gélido!
O calor da alma atravessa a carne humana,
Apenas se acalma na pele de quem se ama.

Nenhum comentário:

Música

não minta que sente fingindo descente dizendo que não me viu quem nunca mentiu não desista da guerra que a luta encerra no peito que feriu q...