Enrolados em panos para proteger do frio,
Unidos em braços, acalentado no coração,
É preocupada a mãe, dá um leve arrepio,
Quando lhe escapa a criança da mão.
Umas poucas horas de distração
E seu pequeno bebê, clamando por ela chora
Num quarto ao lado, nem nesta má hora,
A mãe foge ao filho, mas dá-lhe atenção.
Outrora mãe atenta e provedora,
Mesmo essa senhora de grande misericórdia,
Em memórias, embora sempre protetora,
Esquece sua cheia mente dessa doce criança,
Se quer ela sabe do resto da história.
Quando mãe, nunca lhe falta atenção,
Uma vez pode até para seu coração de bater,
Entristecer sua vida, sofrer, chorar sua dor,
Como pétalas e folhas abandonam a flor
Esperando o tempo de renascer
Rápido vem uma nova vontade de viver,
Era esquecimento, agora nova emoção.
Igual a muitos em minha vida,
Desde antes passam e logo passarão,
Embora genitoras esqueçam a prole querida
Toma como certo o que te escrevo hoje aqui:
Isto é, eu é que não me esquecerei de ti.
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