Vejo olhos, boca e nariz, orelhas e servis
Caráter justo de real raiz.
Bochechas vermelhas a sorrir feliz
Olheiras fundas, face ossuda, de mau juiz.
Alegria e esperança, pureza e vontade
Alergia e intolerância, dureza e maldade.
No primeiro ciclo ria atoa, e da vida pouco fazia
Agora a veste mortuária espera, o frio o arrepia.
Tristeza e solidão se vêem num velho ancião
Felicidade e beleza acabaram ontem, hoje sem razão.
Criança pequena de cara suja e forte,
Com os anos viram em face de morte.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Música
não minta que sente fingindo descente dizendo que não me viu quem nunca mentiu não desista da guerra que a luta encerra no peito que feriu q...
-
Há tempos que “as folhas” me olham desconfiadas Do suicídio que me permito dia-a-dia Infelizes árvores abandonadas Trancadas pela rotina vaz...
-
Máquina rebelde atreve-se a me desafiar? Quando digo: “– Vai daqui para lá!”, não se move. Indiferente fica parada a me questionar. De frio ...
-
O controle da vida que eu queria ter era escrever sem espaço, sem ponto, sem vírgula, como se escreve, com se sente, como se pensa, como se ...
Nenhum comentário:
Postar um comentário